Salvando o Mangue com 30 mil mudas Projeto da Ufal

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  • Post publicado:16 de fevereiro de 2025
Projeto de restauração ecológica vai transformar áreas degradadas em manguezais saudáveis
Manguezais beneficiará comunidades costeiras e biodiversidade local

Em uma conquista significativa para a pesquisa ambiental brasileira, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) acaba de ser selecionada para participar de uma iniciativa transformadora na preservação dos ecossistemas costeiros.

A instituição integrará o projeto Re-Mare, uma iniciativa revolucionária focada na restauração dos manguezais da região amazônica maranhense1.

Inovação e Tecnologia

O projeto prevê a implementação do Centro de Recuperação de Manguezais (Cermangue), uma instalação de ponta que revolucionará a produção de mudas nativas. Este centro inovador terá capacidade para produzir até 30 mil mudas anualmente1.

Palavras do Especialista

O professor Alexandre Oliveira, especialista do CECA/UFAL, enfatiza a magnitude do projeto:

Será importante essa troca de experiências e o desenvolvimento de novas metodologias para a restauração dos manguezais. A principal estratégia é a produção de mudas de espécies nativas para recompor áreas degradadas.

Impacto Ambiental e Social

O professor também destaca:

Além da importância ecológica, eles têm grande relevância social e econômica, especialmente para comunidades costeiras que dependem de seus recursos, como o sururu, patrimônio imaterial de Alagoas.

Dado Científico Relevante

Os manguezais possuem uma capacidade extraordinária de sequestrar carbono, sendo até 8 vezes mais eficientes que outros ecossistemas1.

Parcerias Estratégicas

O projeto se fortalece através de colaborações importantes, incluindo o programa Pró-Manguezais Alagoas, uma iniciativa que une forças entre o MPE, MPF e pesquisadores da UFAL.

Brasil intensifica esforços na preservação dos manguezais: UFAL se destaca em rede nacional de proteção

O projeto da UFAL se soma a uma crescente rede nacional de iniciativas para preservação dos manguezais brasileiros. Em um momento crucial para a conservação ambiental, estas ações ganham ainda mais relevância considerando que o Brasil detém a segunda maior área de manguezais do planeta.

Na Bahia, por exemplo, o Projeto CO2 Manguezal – Floresta Viva demonstra a urgência dessas iniciativas. Com meta ambiciosa de restaurar 217 hectares de manguezais e matas ciliares até 2027 na Baía de Todos-os-Santos, o projeto evidencia um problema alarmante: entre 2015 e 2020, o estado perdeu quase 25 mil hectares de florestas, com uma redução de 21% da área de manguezais entre 2000 e 2017.

 

A seleção do nosso projeto pelo edital Floresta Viva – Manguezais do Brasil representa um reconhecimento importante do trabalho desenvolvido em Alagoas, destaca o professor Alexandre Oliveira. O edital, que selecionou apenas oito projetos em todo o país, demonstra o rigor e a excelência das iniciativas escolhidas.

 

O cenário nacional ganhou ainda mais força com o lançamento do ProManguezal pelo governo federal, um programa que reconhece estes ecossistemas como fundamentais não apenas para a biodiversidade aquática, mas também como aliados cruciais no enfrentamento das mudanças climáticas.

A integração dessas iniciativas – desde o projeto da UFAL até os programas estaduais e federais – forma uma rede robusta de proteção ambiental, essencial para a preservação desses ecossistemas vitais para o equilíbrio climático e a biodiversidade brasileira.

Cronograma

As atividades iniciais do projeto estão programadas para um período de dez dias em fevereiro de 2025, marcando o início desta transformação ambiental.

Portal Universidade

Fabio Herdy, bacharel em Comunicação pela UCAM, com 23 anos de experiência em empresa jornalística, especializado em Webwriting, tem ampla experiência em produção de reportagens escritas, audiovisuais e produção de conteúdo para redes sociais. Conheça mais em Quem Somos.

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