
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se prepara para receber uma palestrante de renome internacional para discutir avanços no entendimento e tratamento da doença falciforme.
Este evento promete trazer novas perspectivas sobre uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Detalhes do Evento
- A palestra acontecerá em 11 de março de 2025, às 14h, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), em Manguinhos, Rio de Janeiro.
- A Sala 308 do CDHS será o palco para este importante debate sobre saúde e inovação.
Palestrante de Destaque
Melissa Creary, Professora Associada da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, será a convidada especial. Com mais de duas décadas de experiência no estudo de comunidades afetadas por doenças falciformes e distúrbios hemorrágicos, Creary traz uma bagagem valiosa para o evento.
Temas Abordados
- A pesquisa de Creary vai além dos aspectos médicos da doença falciforme.
- Ela explora as complexas relações entre ciência, cultura e políticas públicas. Seus estudos abordam questões cruciais como justiça na saúde, racismo e antirracismo no contexto da biomedicina.
Mediação e Organização
Juliana Manzoni Cavalcanti, pesquisadora em estágio pós-doutoral na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), será responsável pela mediação do evento.
- A palestra faz parte das atividades da Cátedra Oswaldo Cruz da Unesco, uma iniciativa que busca fortalecer a colaboração entre instituições de pesquisa nas Américas e na Europa.
Objetivos da Cátedra
A Cátedra Oswaldo Cruz da Unesco tem como missão fomentar o intercâmbio de conhecimentos sobre patrimônio e história da ciência e saúde.
Este evento se alinha perfeitamente com esses objetivos, promovendo o diálogo internacional sobre questões de saúde pública.
Avanços Globais no Combate à Doença Falciforme
A luta contra a doença falciforme ganha força com iniciativas internacionais e avanços científicos.
Em abril de 2025, a New York Academy of Sciences realizará uma conferência sobre “Doença Falciforme: Paradigmas Existentes e Novas Abordagens”, reunindo especialistas para discutir temas cruciais, como disparidades no tratamento e novas terapias genéticas.
Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a urgência do problema na África, onde 66% dos 120 milhões de pessoas afetadas pela doença vivem. A OMS alerta que cerca de 1.000 bebês nascem diariamente no continente com alto risco de desenvolver a condição, tornando-a o distúrbio genético mais difundido na região africana.
Esses esforços globais demonstram o compromisso crescente da comunidade científica e de saúde pública em melhorar a vida das pessoas afetadas pela doença falciforme, promovendo pesquisas inovadoras e estratégias de tratamento mais eficazes.
O que esse encontro oferece
Este encontro promete ser um marco para todos interessados em pesquisa, inovações e educação na área da saúde, especialmente no que diz respeito à doença falciforme e suas implicações sociais e científicas.